Amo-te tanto perdida por entre palavras intensas
Que todos os dias tu saibas que meu amor é fruto do teu amor por mim
Que hoje já não repito o mesmo amor de ontem
Talvez apenas a mesma saudade intensa
Bordada com fios de ilusões
Tramada em nossos corações
Saibas que nosso amor de tão nosso assim...
Em meio às minhas preces
Em meio as borboletas do meu jardim
Em meio aos breus e constrelações
Jamais terá fim...
Jamais terá fim em mim...
Ao tempo que leve suas horas sem cautelas
Que corram ou parem elas...
A chuva que lave lentamente as flores de primavera
As folhas que caiam no outono amarelas
Isto já não me alegra, quem me dera
A mim mais nada importa...
Colherei em silêncio os mais frescos versos
Que fizer meu coração em meus dias submersos
Para lhe oferecer cantando a certeza desta espera
Era outono, ou primavera?
Pode ser breve, quem me dera
Insistirei, viverei por meu amor que tudo suporta
Tudo supera
Já que a mim nada mais importa...
Apenas tu à pulsar dentro de mim, quem me dera...